A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que
clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os
judeus se preparassem, pela penitência, para essa vinda. No Antigo Testamento
encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por
Malaquias e principalmente por Isaías. Ele é assim, um dos elos de ligação
entre o Antigo e o Novo Testamento.
Segundo o Evangelho de São Lucas,
Batista nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de
Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Já adulto, ele se encaminhou
para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da
penitência. João Batista passou a ser conhecido como profeta. Alertava o povo
para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação
corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança
interior de vida.
A vaidade, o orgulho, ou até
mesmo, a soberba, jamais estiveram presentes nele e podemos comprová-lo pelos
relatos evangélicos. O início da missão de Cristo começou quando João o batizou,
embora não quisesse fazê-lo, dizendo que é quem tinha de ser batizado por Jesus.
O Evangelho de São Marcos relata a morte de João, quando Salomé, filha de
Herodíades, mulher de Herodes, pediu a cabeça do profeta e ordenou que lhe fosse
servida em uma bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus
discípulos.